segunda-feira, 14 de maio de 2012

Tipos de Softwares livres e suas definições de licenças

Software Livres e sues tipos de licenças

 Software Livre (Free Software)

 Software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. 



Importante

Não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente mas não podem ser modificados, nem redistribuídos. Por outro lado, existe a possibilidade de uso não-gratuito em vários tipos de licenças.

Copyleft x Copyright





 A maioria das licenças usadas na publicação de software livre permite que os programas sejam modificados e redistribuídos. Estas práticas são geralmente proibidas pela legislação internacional de copyright, que tenta justamente impedir que alterações e cópias sejam efetuadas sem a autorização dos autores. As licenças que acompanham software livre fazem uso da legislação de copyright para impedir utilização não-autorizada, mas estas licenças definem clara e explicitamente as condições sob as quais cópias, modificações e redistribuições podem ser efetuadas, para garantir as liberdades de modificar e redistribuir o software assim licenciado. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft.





GPL - A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License GPL) 





É a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da GPL é tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software proprietário.

Em que se basea a GPL

 
A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura legal para o software licenciado com a GPL. (veja também a recém publicada licença CC-GNU GPL [Brasil]).

Debian 


A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a comunidade de usuários de software livre, e é chamada de Debian Free Software Guidelines (DFSG). Em essência, esta licença contém critérios para a distribuição que incluem, além da exigência da publicação do código fonte. Estes critérios são:
(a) a redistribuição deve ser livre;
(b) o código fonte deve ser incluído e deve poder ser redistribuído;
(c) trabalhos derivados devem poder ser redistribuídos sob a mesma licença do original;
(d) pode haver restrições quanto a redistribuição do código fonte, se o original foi modificado;
(e) a licença não pode discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a formas de utilização do software;
(f) os direitos outorgados não podem depender da distribuição onde o software se encontra;

(g) a licença não pode 'contaminar' outro software.






Open Source


 A licença do Open Source Initiative é derivada da Licença Debian, com as menções à Debian removidas.




BSD 


A licença BSD cobre as distribuições de software da Berkeley Software Distribution, além de outros programas. Esta é uma licença considerada 'permissiva' porque impõe poucas restrições sobre a forma de uso, alterações e redistribuição do software licenciado. O software pode ser vendido e não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software proprietário. Esta licença garante o crédito aos autores do software mas não tenta garantir que trabalhos derivados permanecem como software livre.





X.org

 
O Consórcio X distribui o X Window System sob uma licença que o faz software livre mas não adere ao copyleft. Existem distribuições sob a licença da X.org que são software livre, e outras distribuições não o são. Existem algumas versões não-livres do sistema de janelas X11 para estações de trabalho e certos dispositivos do IBM-PC que são as unicas funcionais disponíveis, sem similares distribuídos como software livre.









Software em Domínio Público


 É software sem copyright. Alguns tipos de cópia, ou versões modificadas, podem não ser livres porque o autor permite que restrições adicionais sejam impostas na redistribuição do original ou de trabalhos derivados.

Software Semi-livre 


É software que não é livre, mas é concedida a permissão para que indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifiquem, incluindo a distribuição de versões modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. Exemplos de software semi-livre são as primeiras versões do Internet Explorer da Microsoft, algumas versões dos browsers da Netscape, e o StarOffice.

Freeware 


O termo freeware não possui uma definição amplamente aceita mas é usado com programas que permitem a redistribuição mas não a modificação, e seu código fonte não é disponibilizado. Estes programas não são software livre.






Shareware 


É o software disponibilizado com a permissão para que seja redistribuído, mas a sua utilização implica no pagamento pela sua licença. Geralmente, o código fonte não é disponibilizado e portanto modificações são impossíveis.





Software Proprietário

 
É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu proprietário. Para usar, copiar ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo.

Software Comercial 


É o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não são o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.

O Sofware livre cresce dia-a-dia a passos largos em todo o mundo. O segmento de governo em tem sido um dos mais beneficiados com a economia que pode ser obtida.


Fontes:
http://www.softwarelivre.gov.br

domingo, 13 de maio de 2012

Visita ao setor de TI da Melt Metais e Ligas S.A.



Os alunos da turma do curso de Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação do Iptan realizaram na última quinta-feira dia dez de maio de 2012 uma visita técnica no setor de TI da empresa Melt Metais e Ligas S.A em São João Del Rei, acompanhados pelo responsável pelo setor que também é aluno do curso supracitado, José Atanásio da Silva Junior, foram apresentados às principais atividades da indústria em relação à TI. Abordando temas que classificam o profissional dessa área, como perfil do profissional e suas principais atividades bem como os recursos disponivel para exercer sua função.

            Informações Básicas da empresa:

A Melt Metais e Ligas S.A é uma sociedade anônima de capital fechado, que atua no ramo de extração e industrialização de metais não ferrosos como o Estanho de alto teor de puresa com refino e fabricação de soldas e ligas numa única planta industrial. Possui sua matriz em Rondônia – RO e uma filial em Tiradentes – MG.

Informações Básicas da empresa:

O setor de TI da filial é localizado em uma sala climatizada, em virtude de possuir três servidores dedicados, sendo um para aplicações com sistema operacional WINDOWS SERVER, outro para gerência de banco de dados também com WINDOWS, e ainda um servidor para rede/internet (LINUX). Além disso a sala possui No-Breaks de alta potência para manter os servidores ligados em caso de queda de energia.  É de extrema importância para a empresa, pois é nesta área que são disponibilizadas as principais ferramentas de uso de todo o pessoal da organização como armazenamento e segurança das informações dos mais variados setores, como contabilidade, RH, financeiro compras, entre outros. Já que a empresa utiliza um ERP (Enterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos Empresariais) para gerenciar todos estes setores integrando todos os dados e processos da empresa em um único sistema.
José Atanásio atuava como consultor de projetos, e trabalhava na implantação desse ERP e acabou sendo convidado a trabalhar para a Melt que até então era sua cliente e não dispunha de um profissional específico para administrar o setor de TI. Atualmente José Atanásio atua como coordenador de TI da Melt Metais e Ligas S.A, controlando o uso da rede de usuários controlando o fluxo de arquivos bem como o acesso à internet. É responsável também pela manutenção substituição dos equipamentos.
Atanásio relatou ainda, a importância de seguir a uma política ética profissional extremamente rigorosa, para evitar que os colaboradores da organização dispersem de suas atividades. Através de um software específo, o coordenador obtem relatórios que apresentam até mesmo as tentativas de acessos a sites não autorizados pela empresa, e neste caso emcaminha estes relatórios ao setor responsável pela aplicação das punições cabíveis.
O servidor de dados pode ser considerado o “coração da empresa”, pois é nele que são armazenadas todas as informações vitais da empresa. Considerando que tanto a filial como a matriz acessam este servidor para realizar suas operações diárias, sendo crucial, sua manutenção, realização de backups e em caso de queda de energia em longo prazo (aproximadamente 30 minutos) a paralização completa das atividades, possibilitando que as mesmas sejam salvas e o servidor seja devidamente desligado.
Já no caso do servidor de internet, ao contrario do que muitos pensam a respeito, este tipo de servidor não possuir como função simplesmente distribuir a internet aos computadores da rede, possui na verdade, outras inúmeras funções como permitir ou bloquear sites, estendendo à possibilidade de se controlar até mesmo o horário em que será possível realizar acessos a estes sites além de decidir qual usuário poderá fazer isso através do endereço IP da máquina. Entretanto, Atanásio disse ainda, que se esta liberação fosse realizada, seriam abertas portas para a entrada de vírus, e por este motivo optou-se por não permitir nenhum acesso a sites que não sejam de uso para a organização.
Este bloqueio pode ter resultado em uma manutenção muito pequena dos computadores da empresa. “A ultima formatação de computador foi realizada há aproximadamente três anos.” - mencionou Atanásio, o que resumiu a manutenção dos micros da empresa em apenas parte física, que são ocasionadas principalmente por quedas de energia, mas apenas as que provocam uma grande descarga elétrica, já que seguindo o esquema de segurança do setor de TI, todos os computadores utilizam de NO-BREAKS para suportar estas quedas.
Este servidor de internet é exclusivo para o uso interno da Melt, o que tornou necessário outra internet exclusiva para visitantes, “pois se tratando de uma empresa, imagine que um consultor de vendas precise acessar um catálogo de produtos no site da empresa ou buscar um email enviado pelo comprador da Melt”. Para suprir esta necessidade a Melt utiliza um roteador wireless para liberar a internet aos visitantes.
Os No-breaks têm como características principais proteger os equipamentos contra ruídos, surtos, sub/sobre tensão da rede elétrica, ainda fornecem energia, através das baterias, pelo tempo necessário para salvar dados na falta de energia elétrica. A principal função do no-break é fornecer energia ininterrupta aos equipamentos, mesmo na ausência total ou parcial da rede elétrica. Conforme explicado por José Atanásio o que se encontra na empresa é um no-break de que segura mais ou menos três servidores por um período de 40 minutos.



Outro recurso interessante no setor visitado é a utilização de um “chaveador” para alterar a visualização entre os servidores da sala. Apesar da mesma possuir três servidores e um computador comum de uso interno à empresa, José Atanásio utiliza apenas um KVM para alternar entre estas maquinas. Embora os servidores sejam quase sempre administrados remotamente, é comum que seja usado um KVM para permitir o acesso local aos servidores quando necessário. Um KVM é um chaveador, que permite que um único conjunto de teclado, mouse e monitor seja usado para controlar várias máquinas, chaveando entre elas conforme necessário. Além  de reduzir os custos com equipamentos ,liberamos espaço físico , organizando uma área mais fácil para trabalhar.

sábado, 5 de maio de 2012

Smartphones e seus recursos




Smartphones robustos que contam com sistemas operacionais capazes de rodar vários aplicativos voltados para quem precisa de uma ferramenta de trabalho. Para organizar seus contatos, agenda de compromissos, criar e visualizar vários tipos de documentos e ficar sempre em dia com seus e-mails. Além de tudo isso, ele possui muitos outros recursos, como interatividade, sincronização de dados com um computador pessoal, uma potente câmera e filmagem em alta definição, são esses e outros atributos que fazem dos smartphones a melhor compra empresarial de todos os tempos a um custo benefício imediato.


Mobilidade


Nos dias atuais a tecnologia foi marcada por um novo tipo de mobilidade, é a “computação em nuvem” que é usada através dos produtos com tecnologia de ponta que estão cada dia mais acessível aos usuários finais como pessoas físicas. Smartphones, notebooks, netbooks e tablets estão cada vez mais com o seu mercado aquecido, e a concorrência entre os fabricantes cada vez mais acirrada. Aliado a tudo isso, a essa mudança em relação aos equipamentos, as novas tecnologias, temos também outros fatores que influenciam a necessidade dos gestores de TI estarem atentos a esses fenômenos, entre eles a popularização da banda larga, da tecnologia de comunicação móvel, ou seja, a consumerização.
Esse novo paradigma nos mostra que, funcionários deixaram de ser a saída para se tornarem a porta de entrada dessas tecnologias nas corporações onde trabalham. Consultores em vendas preferem usar os seus smartphones com o chip que a empresa fornece do que aparelhos oferecidos pelo TI, diretores usam seus próprios tablets ou notebooks nas viagens a negócios. É sim uma tendência irremediável, como mostra a pesquisa feita pela empresa IDC Brasil onde relata que essa nova tendência veio para ficar. O problema maior é que o TI tem que se adequar a essas mudanças o quanto antes, pois esse conceito de serviços em nuvem precisa ser seguro, controlado, confiável, de baixo custo e com a finalidade de proteger as informações geradas pelas organizações e acessadas por seus funcionários nessa nova era chamada “Mobilidade”.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sociedade da Informação

No mundo contemporâneo, não podemos mais ignorar a presença dos aparelhos e das redes sociais permeando as relações humanas. Porém devemos utiliza-las com inteligência, de maneira estratégica. Confira no vídeo a seguir uma breve abordagem sobre a  "Sociedade da Informação".



A Socieade e a Era da Informação.


Podemos e devemos considerar que a informação é a mais importante ferramenta que qualquer organização possuir para enfrentar os desafios do competitivo mercado de trabalho conceituando uma nova era denominada "Era da informação".  Por este motivo, e com a utilização das tecnologias para agerência desses informções vitais para as empresas,  a expressão “sociedade da informação” passou a ser utilizada, nos últimos anos desse século, como substituto para o conceito complexo de “sociedade pós-industrial” e como forma de transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”.
Com recursos cada vez mais ilimitados e menores, essa sociedade é capaz de realizar atividades das quais praticamente não eram possíveis como trocar informações em tempo ágil e com maior confiabilidade, o uso da internet garante aos administradores por exemplo o acesso às informações que julgar necessário estando em qualquer lugar do mundo. Estes recursos, além de garantir melhor administração dessas informaçãoes, reduzem os gastos e principalmente auxiliam nas tomadas de decisões.

Grandes empreendedores: Steve Jobs e Bill Gates





Nos negócios, grandes adversários porem semelhantes no universo da inovação, Bill Gates e Steve Jobs foram os protagonistas da construção de dois grandes impérios, Microsoft e Apple, respectivamente. Apesar de idéias distintas, os visionários se tornaram referência como empreendedores e fizeram de suas empresas as maiores indústrias de tecnologia do mundo.

Steve Jobs se tornou um ícone no mercado em que atua por inovar e tornar seus produtos uma referência para os consumidores em todo o mundo. Tinha como principal estrategia comercial a habilidade de persoadir seus clientes sem arriscar boas investidas principalmente em inovação.
Bill Gates, por sua vez, conseguiu com seus lançamentos uma importante participação na história da informática e se tornou um dos homens mais ricos do mundo. Visão de futuro e facilidade para negociações foram características marcantes.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Piratas do Vale do Silício



Na década de 1970, os computadores eram vistos como máquinas caras e que só interessavam a grandes organizações, além disso, os lucros dos fabricantes de computadores se baseavam na parte física (hardware). Apesar disso, dois jovens muito inteligentes e extremamente determinados, puderam ser considerados os responsáveis por uma revolução no mundo da informática.  Steve Jobs e Bill Gates iniciaram suas atividades no tão competitivo mercado dos computadores através de diretrizes diferentes. Enquanto Steve se dedicava a fabricação de um computador pessoal (PC) com um sistema operacional próprio, Bill Gates se concentrava em desenvolver um sistema operacional que tornasse o uso dos computadores em algo que uma pessoa comum pudesse fazer. Ambos foram oportunistas, abraçando as oportunidades sem saber que um dia seus caminhos se cruzariam.
A principal diferença entre estes dois personagens pode ser notada ao se comparar os métodos utilizados por cada um para atingir seus objetivos. Assim, Jobs pode ser visto como um grande empreendedor com um incrível talento em persuadir as pessoas com argumentos singulares que convencesse qualquer um a se tornar aliado ao seu propósito. Já Bill Gates pode ser notado como um homem extremamente inteligente que focado em desenvolver um sistema operacional que revolucionasse o uso dos computadores fez tudo que estava ao seu alcance para consegui-lo.
Antes do surgimento do primeiro computador da Apple (Apple I) era a IBM quem comandava no mundo dos computadores, entretanto, com o sucesso do Apple I, as ações da empresa de Jobs dispararam e a mesma rapidamente passou a concorrer diretamente com a IBM. Bill Gates por outro lado, viu na concorrente de Steve, uma oportunidade de tornar possível a conclusão de seu sistema operacional, e ao conseguir firmar essa parceria, logo concluiu o MS-DOS. Mas não era o bastante para Bill, querendo estar no top, investiu em uma “parceria” com a empresa de Jobs, que por ironia teve suas idéias sutilmente copiadas e adaptadas pela Microsoft fundada por Bill Gates. Fato este que se transformou em uma incansável batalha entre Apple e Microsoft.


terça-feira, 1 de maio de 2012

A linha do tempo dos computadores.


Computadores Notebooks e Net books: Do surgimento ao descarte.


Acadêmicos:

Ana Paula Reis
Douglas Maicon do Nascimento
Flaviano André da Silva
Rafael Mariano



Resumo
Este artigo foi realizado como parte das atividades desenvolvidas na disciplina “Fundamentos em Tecnologia da Informação” e tem como objetivo apresentar a história dos computadores, notebooks e net books, fazendo abordagens sobre seus surgimentos, evolução, aplicação no mercado e descarte.
Palavras chave: Computadores; Notebooks; Net books; Lixo/Reciclagem eletrônica.

       Introdução
 
  Ao longo de sua evolução intelecto-social, o homem sempre busca a tecnologia para suprir suas necessidades, e facilitar seu dia-a-dia em especial a realização de cálculos. As criações de instrumentos capazes de realizar tarefas que seriam rotineiras na vida humana contribuíram para alterar tanto os aspectos sociais quanto os aspectos intelectuais dos indivíduos. Um exemplo do avanço tecnológico na vida do homem foi a criação de um instrumento capaz de realizar cálculos através de varetas e peças moveis denominado Ábaco. Este sistema de calculo surgiu por volta de 2000 anos antes de Cristo, no entanto, é utilizado até hoje no oriente.


Ábaco Romano
Ábaco Chinês
Ábaco Russo

    Contudo o surgimento dessa tecnologia não trouxe apenas a facilitação de cálculos como contribuição, mas sim a invenção e o aprimoramento de outros instrumentos que realizassem cálculos mais complexos como a Régua de cálculo, a maquina Pascalina e a calculadora de Leibniz.





Teoria de Boole (1847)

    Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o "mundo dos cálculos", não foi nenhuma máquina milagrosa ou a evolução das já existentes - mas sim uma teoria. A publicação de dois livros, formam a base da atual Ciência da Computação e da Cibernética. Boole conceituou os códigos binários, ou seja, apenas dois tipos de entidades - sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero.


Teoria da Informação (1948) Claude Shannon

    Inspirado na lógica booleana de 1847, um estudante do Instituto de Tecnologia de Massachusetts chamado Claude Shannon, percebeu a semelhança entre o princípio booleano de números binários com um circuito elétrico e que esse circuito poderia ser usado em um computador. Shannon publicou em sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem recebida que dentro de meses já estava sendo adaptada aos sistema telefônicos americanos.
Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e introduzindo nos meios acadêmicos o bit como é conhecido atualmente: binary digit (Digito binário).

Representações Booleanas

 
O Surgimento dos Computadores

    Com a necessidade humana em buscar novas tecnologias, surgiram os computadores que no primeiro momento eram utilizados apenas por organizações poderosas, com capacidade financeira suficiente para aderir a esta tecnologia. Este fato foi o motivo que impulsionou a revolução informática sendo dividida em cinco gerações. A seguir serão apresentados os principais destaques de cada geração.


1ª Geração dos computadores: Válvulas e fios (1940-1955)


    Os primeiros computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas. Elas eram grandes, caras, lentas e queimavam com grande facilidade. O computador tinha apenas uso científico e estava instalado nos grandes centros de pesquisa. Teve como principais computadores:

    Mark I, criado pela IBM em parceria com a marinha Norte-Americana em 1943 e foi o primeiro computador utilizado para fins relativos à guerra. Era um computador totalmente eletromecânico por ter cerca de 17 metros de comprimento por 2 metros e meio de altura e uma massa de cerca de 5 toneladas.
Harvard Mark I - 1943


     ENIAC (Numerical Integrator and Calculator) em 1945 utilizava uma programação através de válvulas eletrônicas e fios que eram trocados de posição de acordo com o era desejado pelos “programadores”. Por este motivo e por manipular números de maneira decimal, a conclusão do processo era muito lenta.

Programador do ENIAC
    O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer) foi o sucessor do ENIAC, surgiu em 1949 e teve como principais características a utilização de um código binário para programação, alem de possuir cem vezes mais memória que o seu antecessor, embora possuíssem o mesmo tamanho.


EDVAC - 1949

    Fabricado em 1951 o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) era bem menor que seus predecessores. Tinha "apenas" vinte metros quadrados pesando aproximadamente cinco toneladas.
    As instruções eram passadas ao computador através de cartões magnéticos. Varias computadores muito semelhantes foram construídos nesta época, mas o UNIVAC I foi o primeiro computador comercial da historia.

UNIVAC I - 1951


     A IBM mais já considerada a maior fabricante de computadores da época lançou em Dezembro de 1954 o IBM 650 que era indicado para resolução de problemas comerciais e científicos, pois era capaz de executar 1300 somas e 100 multiplicações de números com ate dez dígitos por segundo. Já com um tamanho consideravelmente reduzido, media um metro e meio de altura por noventa centímetros de largura e pesando cerca de 800 kg, a IBM anunciou a projeção de cinqüenta unidades do IBM 650, o que foi considerado exagero por muitos, pois significava mais unidades que os computadores espalhados pelo mundo na época. Contudo, quatro anos depois de seu lançamento já existiam mais de duas mil unidades espalhadas pelo mundo.

IBM 650 - 1954



A 2ª Geração dos computadores: Transistores.

As válvulas foram substituídas por um novo componente conhecido como “transistor” que apresentava inúmeras vantagens como menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor, alem de não ser necessário aquecer para iniciar os trabalhos.
As válvulas foram substituídas por um novo componente conhecido como “transistor” que apresentava inúmeras vantagens como:
  •         menor aquecimento
  •         maior poder de cálculo e confiabilidade
  •         menor consumo de energia
  •         além de não ser necessário aquecer para iniciar os trabalhos.
    O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o TRADIC, da Bell Laboratories que foi quem inventou os transistores. A principal vantagem dos computadores fabricados com transistores foi a velocidades de realização dos cálculos que passaram de segundos para micro segundos. Outro detalhe importante no surgimento desses computadores foi a introdução de linguagens de programação como COBOL, FORTRAN e ALGOL.

TRADIC

     Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 microssegundos, mas ainda ocupava muito espaço. No entanto, os elevados custos destas máquinas restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e universidades.

Conjunto IBM 1401


3ª Geração dos computadores: Circuitos integrados.

            Os circuitos integrados constituíam em transistores, resistores, diodos entre outros componentes contados em um único elemento (chip). Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custos de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores.

CHIPS (Circuitos Integrados)


     Com isso foi criado uma nova linguagem denominada CPL e surgiram então os micro processadores sendo o pioneiro no mercado o Intel 4004. Daí em diante diversos modelos de computadores portáteis foram surgindo como o IBM PC que utilizava o sistema operacional MS-DOS desenvolvido pela Microsoft.


IMB PC (Personal Computer - Computador Pessoal)
 
4ª Geração dos computadores: Circuitos de larga escala.

Os circuitos de larga escala utilizavam de mil à cem mil transistores em um único chip. Essa tecnologia aplicada na fabricação de micro processadores no inicio da década de 80 e representou outro salto na história dos computadores, pois contribuiu para o surgimento de novas linguagens como PROLOG, FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C, que são chamadas de linguagem de alto nível por serem escritas de maneira semelhante à linguagem humana.
            Nessa década surgiram os conceitos de PC (Personal computer ou em português: Computador pessoal) com os computadores 286, 386 e 486. Alem disso o mercado do mundo informático nesta época, desfrutava de placas VGA com suporte à 256 cores alem de periféricos como impressoras e placas de som.
Processadores Intel (286 - 386 - 486)




A 5ª e atual Geração dos computadores:

         Basicamente são os computadores modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade de processamento de dados, armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa época que os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a velocidade dos agora "populares" PC´s. O conceito de processamento está partindo para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. Surge o primeiro processador Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos similares da concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias com mais pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com maior capacidade, etc. Na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes e menores o que possibilitou o surgimento de Notebooks e computadores portáteis.

Novas Tecnologias





Evolução dos Notebooks e Net books.

Em 1981, Adam Osborne foi o pioneiro, pois lançou um computador completamente portátil. Com uma tela de 5”, a máquina pesava aproximadamente 12 kg e cabia embaixo do banco de um avião. O Osborne 1 teve boas vendas enquanto único no mercado, aproximadamente 10 mil exemplares, mas sua empresa acabou indo a falência em 83 com a chegada de modelos concorrentes.



  Um dos motivos que colaboraram para a decadência do Osborne 1 é que ele não possuía compatibilidade alguma com os desktops da época. Mas foi a Compaq que lançou em 82 o primeiro computador portátil compatível com o IBM PC (referência em desktop até então). Abrigavam seus 12,5 kg um CPU de 4,77 MHz, memória RAM de 128 KB, disco de 320 KB e um monitor CRT de 9 polegadas, o que permitia que o computador fosse dotado de um sistema operacional DOS. Apesar do seu alto custo, U$ 3.500,00, sua compatibilidade fez do portátil da Compaq um sucesso e promoveu a marca Mais tarde no mesmo ano, a Epson entra no mercado dos portáteis com seu modelo Epson HX-20, o primeiro a apresentar as dimensões de um caderno (notebook em inglês). Seu tamanho era aproximadamente o mesmo de uma folha de papel A4 e pesava pouco mais que 1,5 kg. Sua tela de LCD tinha resolução de 120 x 32 pixels, 16 KB de memória RAM, um drive de fitas mini-cassete e uma impressora similar a uma caixa registradora. Muitas empresas estavam apostando nesta nova fatia promissora da informática, o que colaborava muito para o rápido desenvolvimento dos modelos. Em 84, a IBM entra na briga e lança o seu primeiro computador portátil: o IBM 5155. Embora similar ao Osborne 1, o 5155 apresentava uma configuração impressionante para a época: 256 KB de memória RAM.

 
Além de tecnologia, a concorrência impulsionava os fabricantes a desenvolver modelos de formatos variados. Em 85, o TRS-80 modelo 200 da Radio Shack foi o primeiro notebook dobrável como um caderno. Este modelo, adotado até hoje, permite que o monitor ocupe maiores dimensões ocupando uma das metades.
Em 1988 foi à vez de a NEC introduzir seu modelo Nec Ultralite ao mercado e um ano depois a Apple lança o Macintosh Portable. Mas foi em 1990 que começaram a ser notados os primeiros saltos tecnológicos nos notebooks com o SLT/286 da Compaq. Além de evoluir seu processador para um 286, este foi o primeiro modelo a contar com uma tela VGA (até então todos os notebooks eram monocromáticos).
Em 1990 os computadores portáteis já eram dobráveis ao meio e apresentavam monitor colorido, mas qual deles seria o primeiro a trazer o Windows como sistema operacional? Com o avanço das máquinas, em 92 a IBM lança um dos laptops mais importantes da história: o Thinkpad. Com Windows 3.1 operando em um processador 486 de 50 MHz, 4 MB de memória RAM e 120 MB de disco rígido. Também foi o primeiro a incorporar o trackpoint, um substituto ao mouse localizado no meio do teclado.

Thinkpad (trazendo inovações)
 Além de ser o primeiro tornar o Windows portátil, em 94, a linha Thinkpad inova mais uma vez com o primeiro notebook a trazer um drive de CD. Em 1997 foi a vez de o Thinkpad apresentar um drive para a leitura de DVDs, um verdadeiro luxo para a época. Sem dúvidas, este foi um dos modelos que mais colaboraram para a evolução tecnológica dos laptops 

Comparativo entre o primeiro notebook e um recentemente lançado.
Recentemente um novo produto portátil se faz presente no mercado, trata-se de uma versão mais econômica e com menos recursos que o Notbook e foi batizado como NETBOOK.  
Netbook é um termo usado para descrever uma classe de computadores portáteis tipo subnotebook com características típicas: peso reduzido, dimensão pequena ou média e baixo custo. São utilizados, geralmente, em serviços baseados na internet, tais como navegação na web e e-mails.

Prós
  • Baixo custo
  • Bateria de longa duração
  • Ultra portátil
  • Conexão com a internet
  • Pequeno e Leve
Contras
  • Processador lento 
  • Pouca memória RAM
  • HD menor 
  • Não possui drive de CD ou DVD

       Suas características mais comuns incluem uma pequena tela, conexão sem fio, teclado reduzido em tamanho (em torno de 80 a 95%) e ausência de qualquer espécie de drive de cd/dvd, porém, sua capacidade de armazenamento é muito inferior, com 8, 16 ou 32GB. Eles também podem ser muito menores do que a média de 2,5" do disco rígido de laptops, como eles não têm de se assemelhar a um HD, podem ter a forma de um pequeno chip, ou vários pequenos chips, comparáveis ao que está dentro de uma memory stick. Todos os netbooks no mercado hoje possuem suporte Wi-Fi, rede sem fio e muitos podem ser usados em redes de telefonia móvel (por exemplo, 3G). Alguns também incluem Ethernet e ou portas de modem para a banda larga ou dial-up de acesso à Internet.


Comparativo de dimensões entre um notebook e um netbook
        
               Funcionamento do computador.

A arquitetura básica de qualquer computador completo seja um PC, um Macintosh ou mesmo um computador de grande porte, é formada por apenas 5 componentes básicos: processador, memória RAM, disco rígido, dispositivos de entrada e saída e softwares.
O processador é o cérebro do sistema, encarregado de processar todas as informações. Porém, apesar de toda sua sofisticação, o processador não pode fazer nada sozinho. Para termos um computador funcional, precisamos de mais alguns componentes de apoio: memória, unidades de disco, dispositivos de entrada e saída e finalmente, os programas a serem executados. 

Representações gráficas do funcionamento básico do computador


 A memória principal, ou memória RAM, é usada pelo processador para armazenar os dados que estão sendo processados, funcionando como uma espécie de mesa de trabalho. A quantidade de memória RAM disponível, determina quais atividades o processador poderá executar. Um engenheiro não pode desenhar a planta de um edifício sobre uma carteira de escola. Caso a quantidade de memória RAM disponível seja insuficiente, o computador não será capaz de rodar aplicativos mais complexos. O IBM PC original, lançado em 1981, por exemplo, possuía apenas 64 Kbytes de memória e por isso era capaz de executar apenas programas muito simples, baseados em texto. Um PC atual possui bem mais memória: 64 MB, 128 MB ou mais, por isso é capaz de executar programas complexos.
A memória RAM é capaz de responder às solicitações do processador numa velocidade muito alta. Seria perfeita se não fossem dois problemas: o alto preço e o fato de ser volátil, ou seja, de perder todos os dados gravados quando desligamos o micro.
Já que a memória RAM serve apenas como um rascunho, usamos um outro tipo de memória para guardar arquivos e programas: a memória de massa. O principal dispositivo de memória de massa é o disco rígido, onde ficam guardados programas e dados enquanto não estão em uso ou quando o micro é desligado. Disquetes e CD-ROMs também são ilustres representantes desta categoria de memória.
Para compreender a diferença entra a memória RAM e a memória de massa, você pode imaginar uma lousa e uma estante cheia de livros com vários problemas a serem resolvidos. Depois de ler nos livros (memória de massa) os problemas a serem resolvidos, o processador usaria a lousa (a memória RAM) para resolvê-los. Assim que um problema é resolvido, o resultado é anotado no livro, e a lousa é apagada para que um novo problema possa ser resolvido. Ambos os dispositivos são igualmente necessários.
Os sistemas operacionais atuais, incluindo claro a família Windows, permitem ao processador usar o disco rígido para gravar dados caso a memória RAM se esgote recurso chamado de memória virtual. Utilizando este recurso, mesmo que a memória RAM esteja completamente ocupada, o programa será executado, porém muito lentamente, devido à lentidão do disco rígido.
Para permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes do micro, assim como entre o micro e o usuário, temos os dispositivos de I/O "input/output" ou "entrada e saída". Estes são os olhos, ouvidos e boca do processador, por onde ele recebe e transmite informações. Existem duas categorias de dispositivos de entrada e saída:
A primeira é composta pelos dispositivos destinados a fazer a comunicação entre o usuário e o micro. Nesta categoria podemos enquadrar o teclado, mouse, microfone, etc. (para a entrada de dados), o monitor, impressoras, caixas de som, etc. (para a saída de dados).
A segunda categoria é destinada a permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes internos do micro, como a memória RAM e o disco rígido. Os dispositivos que fazem parte desta categoria estão dispostos basicamente na placa mãe, e incluem controladores de discos, controladores de memória, etc.
Como toda máquina, um computador, por mais avançado que seja, é burro; pois não é capaz de raciocinar ou fazer nada sozinho. Ele precisa ser orientado a cada passo. É justamente aí que entram os programas, ou softwares, que orientam o funcionamento dos componentes físicos do micro, fazendo com que eles executem as mais variadas tarefas, de jogos à cálculos científicos.
Os programas instalados determinam o que o micro "saberá" fazer. Se você quer ser um engenheiro, primeiro precisará ir a faculdade e aprender a profissão. Com um micro não é tão diferente assim, porém o "aprendizado" é não é feito através de uma faculdade, mas sim através da instalação de um programa de engenharia, como o AutoCAD. Se você quer que o seu micro seja capaz de desenhar, basta "ensiná-lo" através da instalação um programa de desenho, como o Corel Draw! e assim por diante.
Toda a parte física do micro: processadores, memória, discos rígidos, monitores, enfim, tudo que se pode tocar, é chamada de hardware, enquanto os programas e arquivos armazenados são chamados de software.
Existem dois tipos de programas, chamados de software de alto nível, e software de baixo nível. Estas designações não indicam o grau de sofisticação dos programas, mas sim com o seu envolvimento com o Hardware.
O processador não é capaz de entender nada além de linguagem de máquina, instruções relativamente simples, que ordenam a ele que execute operações matemáticas como soma e multiplicação, além de algumas outras tarefas, como leitura e escrita de dados, comparação, etc. Como é extremamente difícil e trabalhoso fazer com que o processador execute qualquer coisa escrevendo programas diretamente em linguagem de máquina, usamos pequenos programas, como o BIOS e os drivers de dispositivos do Windows para executar as tarefas mais básicas, funcionando como intermediários, ou intérpretes, entre os demais programas e o hardware. Estes programas são chamados de software de baixo nível. Todos os demais aplicativos, como processadores de texto, planilhas, jogos, etc. rodam sobre estes programas residentes, não precisando acessar diretamente ao hardware, sendo por isso chamados de softwares de alto nível.
É justamente por causa desta divisão que muitas vezes um novo dispositivo, uma placa de som que acabou se ser "espetada" na placa mãe, por exemplo, não funciona até que sejam instalados os drivers que vem no CD ou disquetes que acompanham a placa. O Windows é capaz de perceber a presença da nova placa, mas para usá-la, ele precisa do driver correto. O driver funciona como uma espécie de intérprete, que converte os comandos usados pelo Windows nos comandos entendidos pela placa e vice-versa.
O próprio Windows possui uma grande biblioteca de drivers, que permite instalar automaticamente muita coisa, mas, muitos dispositivos, principalmente placas mais recentes, lançadas depois da versão do Windows que estiver usando, não funcionarão adequadamente até que sejam instalados os drivers corretos. Sem os drivers, é impossível fazer qualquer placa funcionar, é como perder a chave do carro. Felizmente, hoje em dia é possível encontrar drivers para praticamente qualquer tipo de placa, mesmo antiga, através dos sites dos fabricantes.
Para instalar uma nova placa, o procedimento básico é sempre o mesmo. Depois de instalar fisicamente a placa e ligar o PC, o Windows exibirá uma aviso de "novo Hardware encontrado", pedindo os drivers em seguida. Escolha a opção de procurar um driver para o dispositivo e mostre a localização dos arquivos, seja uma pasta no CD-ROM, uma pasta do HD, um disquete, etc. Caso tenha apontado os arquivos corretos, o Windows irá instalá-los e o dispositivos passará a funcionar.
Lembre-se que existem drivers específicos para cada sistema operacional. Se o modem tiver apenas drivers para Windows 98, por exemplo, ele não funcionará no Linux, DOS ou outros sistemas, a menos que o fabricante resolva disponibilizar novas versões do driver.
A interação entre o usuário e o computador é possível pelo Sistema Operacional que basicamente “traduz” a linguagem de alto nível em linguagem de maquinas, ou seja, informa ao computador o que o usuário está querendo.

Componentes do computador básico da atualidade.
 
 A interface dos vários sistemas operacionais também é diferente. No MS-DOS, por exemplo, temos apenas um prompt de comando baseado em texto, enquanto no Windows temos uma interface gráfica baseada em janelas.
Esta divisão visa facilitar o trabalho dos programadores, que podem se concentrar em desenvolver aplicativos cada vez mais complexos, num espaço de tempo cada vez menor.
Fazer um programinha simples de controle de caixa em uma linguagem de baixo nível, como o Assembler, por exemplo, tomaria pelo menos um dia inteiro de trabalho de um programador. Um programa com as mesmas funções, feito em uma linguagem visual (ou de alto nível) como o Visual Basic ou Delphi, tomaria bem menos tempo, e ainda por cima teria uma interface gráfica muito mais bonita e amigável, já que muitas das funções usadas no programa já estariam prontas.

Componentes para o funcionamento do computador:

Unidade central de processamento (CPU).
Memória
Memória RAM
Memória apenas de leitura (ROM)
Basic input/output system (BIOS)
Placa-mãe
Fonte de alimentação
Disco rígido 
Controlador IDE (Integrated Drive Electronics)
Barramento PCI (Peripheral Component Interconnect)
AGP (Accelerated Graphics Port)
Placa de som
Placa de vídeo
          
 
Abrangência de mercado na Sociedade Contemporânea.

Desde que se tornaram Computadores Pessoais, os computadores, Notebooks e Notebooks, mudaram a maneira com que a informática era vista pela sociedade. Como qualquer pessoa passou a ter o direito de acesso ao computador, o que até então era restrito somente à grandes empresas e instituições, o mercado informático passou por diversas etapas até chegar ao patamar que se estabelece hoje onde os preços são bastante acessíveis possibilitando que qualquer pessoa independente de sua classe social possa adquirir um computador.

O computador ao alcance de pessoas simples
Alem disso com a informatização das empresas, hoje em dia não se pode imaginar uma vida empresarial sem o uso do computador, o que contribuiu fortemente para a renovação da tecnologia. Outro segmento que deve ser considerado é a utilização dos Notebooks e Netbooks, este mercado sofreu grandes mudanças nos últimos anos, já que os notebooks não eram muito acessíveis e ate mesmo para pequenas empresas representavam um gasto amargo para implantação. Contudo nos últimos anos houve um processo transitório nesse segmento, com o surgimento de novas tecnologias portáteis, os fabricantes se viram obrigados e reduzir os custos para tornar o uso desse equipamento mais disperso tanto para uso pessoal como para uso comercial.

O computador é visto hoje como instrumento de expansão empresarial

O computador como lixo eletrônico.

Considera-se lixo tecnológico ou e-lixo tudo aquilo gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas).
O e-lixo é hoje um grande problema mundial, milhões de toneladas de e-lixo são produzidos por ano mundialmente.  Os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade.
O Brasil é vergonhosamente o líder uma lista de onze países emergentes – entre Índia, China, Colômbia e México, como maiores produtores do chamado e-lixo. Um dos problemas de tanto e-lixo é que se necessita de uma demanda maior de matéria prima.Mesmo assim a industria eletrônica continua em expansão. Estima-se que até o final de 2012 o numero de computadores existentes no país chegue à casa dos 100 milhões. Baseado na vida útil dos eletro-eletrônicos no prazo de três a cinco anos tudo isso se transformará em lixo tecnológico.





Existem poucas maneiras que são adotadas para solucionar a questão do lixo eletrônico e o meio ambiente. As soluções mais apresentadas são a Reciclagem e o Reaproveitamento. Entretanto são pouco adotadas, a reciclagem envolve desmantelamento ou seja, remoção de partes diferentes do lixo eletrônico que contenham substâncias perigosas e toxicas.
Por este motivo existem pouquíssimas empresas no Brasil que realizam todo o processo de separação, geralmente estas empresas apenas enviam os materiais separados para serem refinados em empresas especializadas fora do Brasil. Já a reutilização do lixo eletrônico consiste em passar os resíduos por uma “triagem” onde são avaliados e encaminhados para projetos em entidades carentes ou reciclagem.



 Conclusões.


Como visto neste artigo, a partir do momento que uma “pessoa comum” pudesse utilizar o computador, o mercado desses equipamentos se expandiu visivelmente e em uma velocidade incrível, com o surgimento de novas maquinas novas tecnologias, o uso dos computadores contribuiu para a evolução do ser humano, modificando sua cultura social. Expandindo empresas ao proporcionar um maior controle de informações vitais e de suma importância para a concorrência.
No entanto a fabricação de computadores esta aumentando cada vez mais, fazendo com que as pessoas despertem o interesse de se atualizar o que acaba gerando o descarte muitas vezes de maneira incorreta desses equipamentos.
Fica então evidente a necessidade de ampliar o tratamento desses resíduos através de reciclagem correta, garantindo a integridade do meio ambiente e das pessoas
 

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