Computadores
Notebooks e Net books: Do surgimento ao descarte.
Acadêmicos:
Ana Paula Reis
Douglas Maicon do Nascimento
Flaviano André da Silva
Rafael Mariano
Resumo
Este
artigo foi realizado como parte das atividades desenvolvidas na disciplina “Fundamentos
em Tecnologia da Informação” e tem como objetivo apresentar a história dos
computadores, notebooks e net books, fazendo abordagens sobre seus surgimentos,
evolução, aplicação no mercado e descarte.
Palavras
chave: Computadores; Notebooks; Net books; Lixo/Reciclagem eletrônica.
Introdução
Ao longo de sua evolução intelecto-social, o homem sempre busca a tecnologia para suprir suas necessidades, e facilitar seu dia-a-dia em especial a realização de cálculos. As criações de instrumentos capazes de realizar tarefas que seriam rotineiras na vida humana contribuíram para alterar tanto os aspectos sociais quanto os aspectos intelectuais dos indivíduos. Um exemplo do avanço tecnológico na vida do homem foi a criação de um instrumento capaz de realizar cálculos através de varetas e peças moveis denominado Ábaco. Este sistema de calculo surgiu por volta de 2000 anos antes de Cristo, no entanto, é utilizado até hoje no oriente.
Ábaco Romano |
Ábaco Chinês |
Ábaco Russo |
Contudo o surgimento dessa tecnologia não trouxe apenas a facilitação de cálculos como contribuição, mas sim a invenção e o aprimoramento de outros instrumentos que realizassem cálculos mais complexos como a Régua de cálculo, a maquina Pascalina e a calculadora de Leibniz.
Teoria de Boole (1847)
Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o "mundo dos cálculos", não foi nenhuma máquina milagrosa ou a evolução das já existentes - mas sim uma teoria. A publicação de dois livros, formam a base da atual Ciência da Computação e da Cibernética. Boole conceituou os códigos binários, ou seja, apenas dois tipos de entidades - sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero.
Teoria da Informação (1948) Claude Shannon
Inspirado na lógica booleana de 1847, um estudante do Instituto de Tecnologia de Massachusetts chamado Claude Shannon, percebeu a semelhança entre o princípio booleano de números binários com um circuito elétrico e que esse circuito poderia ser usado em um computador. Shannon publicou em sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem recebida que dentro de meses já estava sendo adaptada aos sistema telefônicos americanos.
Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e introduzindo nos meios acadêmicos o bit como é conhecido atualmente: binary digit (Digito binário).
O Surgimento dos Computadores
Com a necessidade humana em buscar novas tecnologias, surgiram os computadores que no primeiro momento eram utilizados apenas por organizações poderosas, com capacidade financeira suficiente para aderir a esta tecnologia. Este fato foi o motivo que impulsionou a revolução informática sendo dividida em cinco gerações. A seguir serão apresentados os principais destaques de cada geração.
1ª Geração dos computadores: Válvulas e fios (1940-1955)
Os primeiros computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas. Elas eram grandes, caras, lentas e queimavam com grande facilidade. O computador tinha apenas uso científico e estava instalado nos grandes centros de pesquisa. Teve como principais computadores:
Mark I, criado pela IBM em parceria com a marinha Norte-Americana em 1943 e foi o primeiro computador utilizado para fins relativos à guerra. Era um computador totalmente eletromecânico por ter cerca de 17 metros de comprimento por 2 metros e meio de altura e uma massa de cerca de 5 toneladas.
Harvard Mark I - 1943 |
ENIAC (Numerical Integrator and Calculator) em 1945 utilizava uma programação através de válvulas eletrônicas e fios que eram trocados de posição de acordo com o era desejado pelos “programadores”. Por este motivo e por manipular números de maneira decimal, a conclusão do processo era muito lenta.
Programador do ENIAC |
O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer) foi o sucessor do ENIAC, surgiu em 1949 e teve como principais características a utilização de um código binário para programação, alem de possuir cem vezes mais memória que o seu antecessor, embora possuíssem o mesmo tamanho.
EDVAC - 1949 |
Fabricado em 1951 o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) era bem menor que seus predecessores. Tinha "apenas" vinte metros quadrados pesando aproximadamente cinco toneladas.
As instruções eram passadas ao computador através de cartões magnéticos. Varias computadores muito semelhantes foram construídos nesta época, mas o UNIVAC I foi o primeiro computador comercial da historia.
UNIVAC I - 1951 |
A
IBM mais já considerada a maior fabricante de computadores da época lançou em
Dezembro de 1954 o IBM 650 que era indicado para resolução de problemas
comerciais e científicos, pois era capaz de executar 1300 somas e 100 multiplicações
de números com ate dez dígitos por segundo. Já com um tamanho consideravelmente
reduzido, media um metro e meio de altura por noventa centímetros de largura e
pesando cerca de 800 kg, a IBM anunciou a projeção de cinqüenta unidades do IBM
650, o que foi considerado exagero por muitos, pois significava mais unidades
que os computadores espalhados pelo mundo na época. Contudo, quatro anos depois
de seu lançamento já existiam mais de duas mil unidades espalhadas pelo mundo.
IBM 650 - 1954 |
A
2ª Geração dos computadores: Transistores.
As válvulas foram substituídas por um novo
componente conhecido como “transistor” que apresentava inúmeras vantagens como
menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de
energia bem menor, alem de não ser necessário aquecer para iniciar os
trabalhos.
As
válvulas foram substituídas por um novo componente conhecido como “transistor”
que apresentava inúmeras vantagens como:
- menor aquecimento
- maior poder de cálculo e confiabilidade
- menor consumo de energia
- além de não ser necessário aquecer para iniciar os trabalhos.
O primeiro modelo de computado 100% transistorizado
foi o TRADIC, da Bell Laboratories que foi quem inventou os transistores. A principal vantagem dos computadores fabricados
com transistores foi a velocidades de realização dos cálculos que passaram de
segundos para micro segundos. Outro detalhe importante no surgimento desses
computadores foi a introdução de linguagens de programação como COBOL, FORTRAN
e ALGOL.
TRADIC |
Outro
modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096
bytes operando em ciclos de memória de 12 microssegundos, mas ainda ocupava
muito espaço. No entanto, os elevados custos destas máquinas restringiam sua
utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e
universidades.
Conjunto IBM 1401 |
3ª
Geração dos computadores: Circuitos integrados.
Os
circuitos integrados constituíam em transistores, resistores, diodos entre
outros componentes contados em um único elemento (chip). Após o surgimento
desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até
chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custos de produção de um
computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia
empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores.
CHIPS (Circuitos Integrados) |
Com isso
foi criado uma nova linguagem denominada CPL e surgiram então os micro
processadores sendo o pioneiro no mercado o Intel 4004. Daí em diante diversos
modelos de computadores portáteis foram surgindo como o IBM PC que utilizava o
sistema operacional MS-DOS desenvolvido pela Microsoft.
4ª Geração dos computadores:
Circuitos de larga escala.
Os circuitos de larga escala
utilizavam de mil à cem mil transistores em um único chip. Essa tecnologia
aplicada na fabricação de micro processadores no inicio da década de 80 e representou
outro salto na história dos computadores, pois contribuiu para o surgimento de
novas linguagens como PROLOG, FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C,
que são chamadas de linguagem de alto nível por serem escritas de maneira
semelhante à linguagem humana.
Nessa
década surgiram os conceitos de PC (Personal computer ou em português:
Computador pessoal) com os computadores 286, 386 e 486. Alem disso o mercado do
mundo informático nesta época, desfrutava de placas VGA com suporte à 256 cores
alem de periféricos como impressoras e placas de som.Processadores Intel (286 - 386 - 486) |
A 5ª e atual Geração dos computadores:
Basicamente são os computadores
modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade de processamento de dados,
armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa época que os processos
de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a velocidade
dos agora "populares" PC´s. O conceito de processamento está partindo
para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações
simultaneamente pelas máquinas. Surge o primeiro processador Pentium em 1993,
dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o Pentium II, o Pentium
III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos similares da
concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias
com mais pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com maior
capacidade, etc. Na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos
processadores, cada vez mais velozes e menores o que possibilitou o surgimento
de Notebooks e computadores portáteis.
Novas Tecnologias |
Evolução dos
Notebooks e Net books.
Em 1981, Adam Osborne foi o pioneiro, pois lançou um computador
completamente portátil. Com uma tela de 5”, a máquina pesava aproximadamente 12
kg e cabia embaixo do banco de um avião. O Osborne 1 teve boas vendas enquanto
único no mercado, aproximadamente 10 mil exemplares, mas sua empresa acabou indo
a falência em 83 com a chegada de modelos concorrentes.
Um dos motivos que colaboraram para a decadência do Osborne 1 é
que ele não possuía compatibilidade alguma com os desktops da época. Mas foi a
Compaq que lançou em 82 o primeiro computador portátil compatível com o IBM PC
(referência em desktop até então). Abrigavam seus 12,5 kg um CPU de 4,77 MHz,
memória RAM de 128 KB, disco de 320 KB e um monitor CRT de 9 polegadas, o que
permitia que o computador fosse dotado de um sistema operacional DOS. Apesar do
seu alto custo, U$ 3.500,00, sua compatibilidade fez do portátil da Compaq um
sucesso e promoveu a marca Mais tarde no mesmo ano, a Epson entra no mercado
dos portáteis com seu modelo Epson HX-20, o primeiro a apresentar as dimensões
de um caderno (notebook em inglês). Seu tamanho era aproximadamente o mesmo de
uma folha de papel A4 e pesava pouco mais que 1,5 kg. Sua tela de LCD tinha
resolução de 120 x 32 pixels, 16 KB de memória RAM, um drive de fitas
mini-cassete e uma impressora similar a uma caixa registradora. Muitas empresas
estavam apostando nesta nova fatia promissora da informática, o que colaborava
muito para o rápido desenvolvimento dos modelos. Em 84, a IBM entra na briga e lança
o seu primeiro computador portátil: o IBM 5155. Embora similar ao Osborne 1, o
5155 apresentava uma configuração impressionante para a época: 256 KB de
memória RAM.
Além de tecnologia, a
concorrência impulsionava os fabricantes a desenvolver modelos de formatos
variados. Em 85, o TRS-80 modelo 200 da Radio Shack foi o primeiro notebook
dobrável como um caderno. Este modelo, adotado até hoje, permite que o monitor
ocupe maiores dimensões ocupando uma das metades.
Em 1988 foi à vez de
a NEC introduzir seu modelo Nec Ultralite ao mercado e um ano depois a Apple
lança o Macintosh Portable. Mas foi em 1990 que começaram a ser notados os primeiros
saltos tecnológicos nos notebooks com o SLT/286 da Compaq. Além de evoluir seu
processador para um 286, este foi o primeiro modelo a contar com uma tela VGA
(até então todos os notebooks eram monocromáticos).
Em 1990 os
computadores portáteis já eram dobráveis ao meio e apresentavam monitor
colorido, mas qual deles seria o primeiro a trazer o Windows como sistema
operacional? Com o avanço das máquinas, em 92 a IBM lança um dos laptops mais
importantes da história: o Thinkpad. Com Windows 3.1 operando em um processador
486 de 50 MHz, 4 MB de memória RAM e 120 MB de disco rígido. Também foi o
primeiro a incorporar o trackpoint, um substituto ao mouse localizado no meio
do teclado.
Thinkpad (trazendo inovações)
|
Além de ser o primeiro tornar o
Windows portátil, em 94, a linha Thinkpad inova mais uma vez com o primeiro
notebook a trazer um drive de CD. Em 1997 foi a vez de o Thinkpad apresentar um
drive para a leitura de DVDs, um verdadeiro luxo para a época. Sem dúvidas,
este foi um dos modelos que mais colaboraram para a evolução tecnológica dos
laptops
Recentemente um novo
produto portátil se faz presente no mercado, trata-se de uma versão mais
econômica e com menos recursos que o Notbook e foi batizado como NETBOOK.
Netbook é um termo
usado para descrever uma classe de computadores portáteis tipo subnotebook com
características típicas: peso reduzido, dimensão pequena ou média e baixo
custo. São utilizados, geralmente, em serviços baseados na internet,
tais como navegação na web e e-mails.
Prós
- Baixo custo
- Bateria de longa duração
- Ultra portátil
- Conexão com a internet
- Pequeno e Leve
Contras
- Processador lento
- Pouca memória RAM
- HD menor
- Não possui drive de CD ou DVD
Suas características mais comuns incluem uma
pequena tela, conexão sem fio, teclado reduzido em tamanho (em torno de 80 a
95%) e ausência de qualquer espécie de drive de cd/dvd, porém, sua capacidade de armazenamento é muito inferior, com 8, 16
ou 32GB. Eles também podem ser muito menores do que a média de 2,5" do
disco rígido de laptops, como eles não têm de se assemelhar a um HD, podem ter
a forma de um pequeno chip, ou vários pequenos chips, comparáveis ao que está
dentro de uma memory stick. Todos os netbooks no mercado hoje possuem suporte
Wi-Fi, rede sem fio e muitos podem ser usados em redes de telefonia móvel (por
exemplo, 3G). Alguns também incluem Ethernet e ou portas de modem para a banda
larga ou dial-up de acesso à Internet.
Funcionamento do computador.
A arquitetura básica
de qualquer computador completo seja um PC, um Macintosh ou mesmo um computador
de grande porte, é formada por apenas 5 componentes básicos: processador,
memória RAM, disco rígido, dispositivos de entrada e saída e softwares.
O processador é o cérebro do sistema, encarregado de processar todas
as informações. Porém, apesar de toda sua sofisticação, o processador não pode
fazer nada sozinho. Para termos um computador funcional, precisamos de mais
alguns componentes de apoio: memória, unidades de disco, dispositivos de
entrada e saída e finalmente, os programas a serem executados.
Representações gráficas do funcionamento básico do computador |
A memória principal, ou memória RAM, é usada pelo processador para
armazenar os dados que estão sendo processados, funcionando como uma espécie de
mesa de trabalho. A quantidade de memória RAM disponível, determina quais
atividades o processador poderá executar. Um engenheiro não pode desenhar a
planta de um edifício sobre uma carteira de escola. Caso a quantidade de
memória RAM disponível seja insuficiente, o computador não será capaz de rodar
aplicativos mais complexos. O IBM PC original, lançado em 1981, por exemplo,
possuía apenas 64 Kbytes de memória e por isso era capaz de executar apenas
programas muito simples, baseados em texto. Um PC atual possui bem mais
memória: 64 MB, 128 MB ou mais, por isso é capaz de executar programas
complexos.
A memória RAM é capaz
de responder às solicitações do processador numa velocidade muito alta. Seria
perfeita se não fossem dois problemas: o alto preço e o fato de ser volátil, ou
seja, de perder todos os dados gravados quando desligamos o micro.
Já que a memória RAM
serve apenas como um rascunho, usamos um outro tipo de memória para guardar
arquivos e programas: a memória de
massa. O principal dispositivo de memória de massa é o disco rígido, onde ficam guardados
programas e dados enquanto não estão em uso ou quando o micro é desligado.
Disquetes e CD-ROMs também são ilustres representantes desta categoria de
memória.
Para compreender a
diferença entra a memória RAM e a memória de massa, você pode imaginar uma
lousa e uma estante cheia de livros com vários problemas a serem resolvidos.
Depois de ler nos livros (memória de massa) os problemas a serem resolvidos, o
processador usaria a lousa (a memória RAM) para resolvê-los. Assim que um
problema é resolvido, o resultado é anotado no livro, e a lousa é apagada para
que um novo problema possa ser resolvido. Ambos os dispositivos são igualmente
necessários.
Os sistemas
operacionais atuais, incluindo claro a família Windows, permitem ao processador
usar o disco rígido para gravar dados caso a memória RAM se esgote recurso
chamado de memória virtual.
Utilizando este recurso, mesmo que a memória RAM esteja completamente ocupada,
o programa será executado, porém muito lentamente, devido à lentidão do disco
rígido.
Para permitir a
comunicação entre o processador e os demais componentes do micro, assim como
entre o micro e o usuário, temos os dispositivos
de I/O "input/output" ou "entrada e saída". Estes
são os olhos, ouvidos e boca do processador, por onde ele recebe e transmite
informações. Existem duas categorias de dispositivos de entrada e saída:
A primeira é composta
pelos dispositivos destinados a fazer a comunicação entre o usuário e o micro.
Nesta categoria podemos enquadrar o teclado, mouse, microfone, etc. (para a
entrada de dados), o monitor, impressoras, caixas de som, etc. (para a saída de
dados).
A segunda categoria é
destinada a permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes
internos do micro, como a memória RAM e o disco rígido. Os dispositivos que
fazem parte desta categoria estão dispostos basicamente na placa mãe, e incluem
controladores de discos, controladores de memória, etc.
Como toda máquina, um
computador, por mais avançado que seja, é burro; pois não é capaz de raciocinar
ou fazer nada sozinho. Ele precisa ser orientado a cada passo. É justamente aí
que entram os programas, ou softwares,
que orientam o funcionamento dos componentes físicos do micro, fazendo com que
eles executem as mais variadas tarefas, de jogos à cálculos científicos.
Os programas
instalados determinam o que o micro "saberá" fazer. Se você quer ser
um engenheiro, primeiro precisará ir a faculdade e aprender a profissão. Com um
micro não é tão diferente assim, porém o "aprendizado" é não é feito
através de uma faculdade, mas sim através da instalação de um programa de
engenharia, como o AutoCAD. Se você quer que o seu micro seja capaz de
desenhar, basta "ensiná-lo" através da instalação um programa de
desenho, como o Corel Draw! e assim por diante.
Toda a parte física
do micro: processadores, memória, discos rígidos, monitores, enfim, tudo que se
pode tocar, é chamada de hardware,
enquanto os programas e arquivos armazenados são chamados de software.
Existem dois tipos de
programas, chamados de software de alto
nível, e software de baixo nível.
Estas designações não indicam o grau de sofisticação dos programas, mas sim com
o seu envolvimento com o Hardware.
O processador não é
capaz de entender nada além de linguagem de máquina, instruções relativamente
simples, que ordenam a ele que execute operações matemáticas como soma e
multiplicação, além de algumas outras tarefas, como leitura e escrita de dados,
comparação, etc. Como é extremamente difícil e trabalhoso fazer com que o
processador execute qualquer coisa escrevendo programas diretamente em
linguagem de máquina, usamos pequenos programas, como o BIOS e os drivers de dispositivos
do Windows para executar as tarefas mais básicas, funcionando como
intermediários, ou intérpretes, entre os demais programas e o hardware. Estes
programas são chamados de software de baixo nível. Todos os demais aplicativos,
como processadores de texto, planilhas, jogos, etc. rodam sobre estes programas
residentes, não precisando acessar diretamente ao hardware, sendo por isso
chamados de softwares de alto nível.
É justamente por
causa desta divisão que muitas vezes um novo dispositivo, uma placa de som que
acabou se ser "espetada" na placa mãe, por exemplo, não funciona até
que sejam instalados os drivers que vem no CD ou disquetes que acompanham a
placa. O Windows é capaz de perceber a presença da nova placa, mas para usá-la,
ele precisa do driver correto. O driver funciona como uma espécie de
intérprete, que converte os comandos usados pelo Windows nos comandos
entendidos pela placa e vice-versa.
O próprio Windows
possui uma grande biblioteca de drivers, que permite instalar automaticamente
muita coisa, mas, muitos dispositivos, principalmente placas mais recentes,
lançadas depois da versão do Windows que estiver usando, não funcionarão
adequadamente até que sejam instalados os drivers corretos. Sem os drivers, é
impossível fazer qualquer placa funcionar, é como perder a chave do carro.
Felizmente, hoje em dia é possível encontrar drivers para praticamente qualquer
tipo de placa, mesmo antiga, através dos sites dos fabricantes.
Para instalar uma
nova placa, o procedimento básico é sempre o mesmo. Depois de instalar
fisicamente a placa e ligar o PC, o Windows exibirá uma aviso de "novo
Hardware encontrado", pedindo os drivers em seguida. Escolha a opção de
procurar um driver para o dispositivo e mostre a localização dos arquivos, seja
uma pasta no CD-ROM, uma pasta do HD, um disquete, etc. Caso tenha apontado os
arquivos corretos, o Windows irá instalá-los e o dispositivos passará a
funcionar.
Lembre-se que existem
drivers específicos para cada sistema operacional. Se o modem tiver apenas
drivers para Windows 98, por exemplo, ele não funcionará no Linux, DOS ou
outros sistemas, a menos que o fabricante resolva disponibilizar novas versões
do driver.
A interação entre o
usuário e o computador é possível pelo Sistema Operacional que basicamente
“traduz” a linguagem de alto nível em linguagem de maquinas, ou seja, informa
ao computador o que o usuário está querendo.
A interface dos
vários sistemas operacionais também é diferente. No MS-DOS, por exemplo, temos
apenas um prompt de comando baseado em texto, enquanto no Windows temos uma
interface gráfica baseada em janelas.
Esta divisão visa
facilitar o trabalho dos programadores, que podem se concentrar em desenvolver
aplicativos cada vez mais complexos, num espaço de tempo cada vez menor.
Fazer
um programinha simples de controle de caixa em uma linguagem de baixo nível,
como o Assembler, por exemplo, tomaria pelo menos um dia inteiro de trabalho de
um programador. Um programa com as mesmas funções, feito em uma linguagem
visual (ou de alto nível) como o Visual Basic ou Delphi, tomaria bem menos
tempo, e ainda por cima teria uma interface gráfica muito mais bonita e
amigável, já que muitas das funções usadas no programa já estariam prontas.
Componentes para o funcionamento do computador:
Unidade
central de processamento (CPU).
Memória
Memória
RAM
Memória
apenas de leitura (ROM)
Basic input/output system
(BIOS)
Placa-mãe
Fonte
de alimentação
Disco
rígido
|
Controlador IDE
(Integrated Drive Electronics)
Barramento PCI
(Peripheral Component Interconnect)
AGP (Accelerated Graphics
Port)
Placa
de som
Placa
de vídeo
|
Abrangência de mercado na Sociedade Contemporânea.
Desde que se tornaram Computadores Pessoais, os computadores, Notebooks
e Notebooks, mudaram a maneira com que a informática era vista pela sociedade.
Como qualquer pessoa passou a ter o direito de acesso ao computador, o que até
então era restrito somente à grandes empresas e instituições, o mercado
informático passou por diversas etapas até chegar ao patamar que se estabelece
hoje onde os preços são bastante acessíveis possibilitando que qualquer pessoa
independente de sua classe social possa adquirir um computador.
O computador ao alcance de pessoas simples |
Alem
disso com a informatização das empresas, hoje em dia não se pode imaginar uma
vida empresarial sem o uso do computador, o que contribuiu fortemente para a
renovação da tecnologia. Outro segmento que deve ser considerado é a utilização
dos Notebooks e Netbooks, este mercado sofreu grandes mudanças nos últimos
anos, já que os notebooks não eram muito acessíveis e ate mesmo para pequenas
empresas representavam um gasto amargo para implantação. Contudo nos últimos
anos houve um processo transitório nesse segmento, com o surgimento de novas
tecnologias portáteis, os fabricantes se viram obrigados e reduzir os custos
para tornar o uso desse equipamento mais disperso tanto para uso pessoal como
para uso comercial.
O computador como lixo eletrônico.
Considera-se lixo tecnológico ou e-lixo tudo aquilo gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas).
O e-lixo é hoje um grande problema mundial, milhões de toneladas de e-lixo são produzidos por ano mundialmente. Os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade.
O Brasil é vergonhosamente o líder uma lista de onze países emergentes – entre Índia, China, Colômbia e México, como maiores produtores do chamado e-lixo. Um dos problemas de tanto e-lixo é que se necessita de uma demanda maior de matéria prima.Mesmo assim a industria eletrônica continua em expansão. Estima-se que até o final de 2012 o numero de computadores existentes no país chegue à casa dos 100 milhões. Baseado na vida útil dos eletro-eletrônicos no prazo de três a cinco anos tudo isso se transformará em lixo tecnológico.
O computador é visto hoje como instrumento de expansão empresarial |
O computador como lixo eletrônico.
Considera-se lixo tecnológico ou e-lixo tudo aquilo gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas).
O e-lixo é hoje um grande problema mundial, milhões de toneladas de e-lixo são produzidos por ano mundialmente. Os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade.
O Brasil é vergonhosamente o líder uma lista de onze países emergentes – entre Índia, China, Colômbia e México, como maiores produtores do chamado e-lixo. Um dos problemas de tanto e-lixo é que se necessita de uma demanda maior de matéria prima.Mesmo assim a industria eletrônica continua em expansão. Estima-se que até o final de 2012 o numero de computadores existentes no país chegue à casa dos 100 milhões. Baseado na vida útil dos eletro-eletrônicos no prazo de três a cinco anos tudo isso se transformará em lixo tecnológico.
Existem poucas maneiras que são
adotadas para solucionar a questão do lixo eletrônico e o meio ambiente. As soluções mais apresentadas são
a Reciclagem e o Reaproveitamento. Entretanto
são pouco adotadas, a reciclagem envolve
desmantelamento ou seja, remoção de partes diferentes do lixo eletrônico que
contenham substâncias perigosas e toxicas.
Por
este motivo existem
pouquíssimas empresas no Brasil que realizam todo o processo de separação,
geralmente estas empresas apenas enviam os materiais separados para serem
refinados em empresas especializadas fora do Brasil. Já
a reutilização do lixo eletrônico consiste em passar os resíduos por uma
“triagem” onde são avaliados e encaminhados para projetos em entidades carentes
ou reciclagem.
Conclusões.
Como visto
neste artigo, a partir do momento que uma “pessoa comum” pudesse utilizar o
computador, o mercado desses equipamentos se expandiu visivelmente e em uma
velocidade incrível, com o surgimento de novas maquinas novas tecnologias, o
uso dos computadores contribuiu para a evolução do ser humano, modificando sua
cultura social. Expandindo empresas ao proporcionar um maior controle de
informações vitais e de suma importância para a concorrência.
No entanto a
fabricação de computadores esta aumentando cada vez mais, fazendo com que as
pessoas despertem o interesse de se atualizar o que acaba gerando o descarte
muitas vezes de maneira incorreta desses equipamentos.
Fica então
evidente a necessidade de ampliar o tratamento desses resíduos através de
reciclagem correta, garantindo a integridade do meio ambiente e das pessoas
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